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terça-feira, julho 05, 2011

Prodepa reformula e investe na expansão do Navegapará

Passou de 4 Mbps (megabytes por segundo) para 50 Mbps a capacidade de transferência de dados na rede Navegapará no município de Irituia, localizado no nordeste paraense, a 164 quilômetros de Belém. Em São Miguel do Guamá, também no nordeste, a capacidade passou de 25 Mbps para 160 Mbps. As mudanças representam um aumento superior a 92% na capacidade da rede nos dois municípios. A partir de agora, os usuários poderão usufruir de uma internet muito mais veloz, com maior capacidade de transmissão e menos interferência na comunicação.
A reestruturação da rede em Irituia foi concluída na terça-feira (4), pela Empresa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa), executora do projeto Navegapará, após uma série de estudos, análises e remanejamentos de parâmetros técnicos. Os usuários perceberão a melhoria em downloads e na conexão mais rápida, por exemplo.
“Houve necessidade de um grande ajuste no projeto, que implicou na mudança completa dos equipamentos utilizados nessas localidades, uma vez que o projeto original não atendia os usuários com a qualidade necessária. Assim, a rede necessitou de uma reestruturação desde Santa Maria do Pará, passando por São Miguel do Guamá, para atingirmos Irituia e São Domingos do Capim”, explicou Leila Daher, assessora técnica da Prodepa.
Em Irituia, o enlace operando com capacidade de tráfego de dados de 50 Mbps atende com folga a necessidade dos usuários, possibilitando o acesso à internet em instituições públicas e no ponto de acesso gratuito, que possui capacidade para receber até 50 usuários, simultaneamente. Contudo, essa capacidade de chegada no município poderá ser expandida para até 90 Mbps, de acordo com o crescimento da demanda.
Além dos usuários que utilizam o ponto de internet público, na Praça Alírio Almeida de Moraes, e dos usuários das escolas Francisco Nunes e Conceição Malheiros, a reformulação da rede do Navegapará melhorou o acesso na Defensoria Pública, Delegacia de Polícia Civil, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Assistência Social (Sedes), Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e Ministério Público.
Reestruturação - Irituia e São Miguel do Guamá estão incluídos no projeto de reestruturação do programa Navegapará em todo o Estado. O presidente da Prodepa,Theo Pires, explicou que a reestruturação é necessária porque muitos municípios enfrentam problemas na manutenção da rede de telecomunicação, ocasionadas por fatores diversos, como falta de segurança em locais onde foram instaladas as torres de transmissão do sinal. Devido ao alto custo da mudança de local dessa infraestrutura, o governo minimizará os problemas com a implantação de dispositivos de vigilância remota nas torres, entre outras medidas.
Theo Pires informou ainda que em alguns municípios a rede passa por reformulações, como em Irituia, e em outros é feita a manutenção ou expansão.
Paralelamente às reestruturações, já foi iniciado o plano de expansão do programa Navegapará. No último dia 20 de junho, o projeto denominado "Novas Redes Metropolitanas" foi apresentado pelo presidente da Prodepa para representantes dos governos federal, estadual e municipais, em Santarém, no oeste paraense.
A meta é, até o final do ano, implantar a NRM em Santarém, para que a população possa melhorar o acesso à internet. A fase de implantação da rede deve durar cerca de três meses, atendendo ainda os municípios de Marabá, Altamira e Castanhal. “Com essa expansão do Navegapará estamos cumprindo a meta base do programa, que é proporcionar acesso à internet para a população, através de políticas públicas”, reiterou Leila Daher.
Atualmente, o Navegapará está presente em 41 municípios do Pará, com mais de 1.600 pontos. São beneficiados pelo programa órgãos do governo, escolas, delegacias, hospitais, infocentros e HotZones (pontos de acesso WI-FI gratuito em praças, orlas e outros lugares), além de prefeituras e entidades do terceiro setor.
“O governador Simão Jatene determinou que o programa seja mais que um meio de inclusão digital, se tornando uma ferramenta de inclusão social. Por esse motivo, estamos implantando melhorias nos locais onde há essa necessidade e ampliando o número de municípios beneficiados”, finalizou Theo Pires.
Manuela Viana – Secom

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